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Resgate de humanidade pode vir de uma situação de crise como o coronavírus?

Não se fala de outra coisa. Quarentena, isolamento social, álcool em gel, crise, crise e crise. Desde o dia 11 de março, quando a OMS declarou a pandemia do novo coronavírus, grande parte da população mundial passa pela situação extrema de ter de controlar as consequências imprevisíveis de uma nova doença. Enquanto não existe uma vacina, a sociedade conectada segue trocando informações em tempo real — e se une para compartilhar experiências e dicas de sobrevivência. O novo coronavírus poderia, afinal, restaurar a humanidade e a empatia em tempos de individualismo?



Com pequenos atos do dia a dia é possível ter empatia com o próximo e despertar um senso de comunidade que tinha desaparecido da vida cotidiana antes da covid-19.


Quantas pessoas,passaram a observar seu vizinho, seus colaboradores, familiares e comerciantes locais. As ocasiões de construir o bem se destacam as dezenas, nas horas do dia-dia.


Em momentos de crise, nem tudo é lindo ou solidário Situações-limite também despertam o lado mais primitivo do ser humano, há ainda quem se aproveite da crise para tentar lucrar. Tempos difíceis são os mais férteis para seres humanos revelarem excentricidades e manias difíceis de explicar racionalmente seja em atitudes mais egoístas ou em pequenos atos de empatia


A humanidade já passou por outras pandemias — bem piores, inclusive. Esta, porém, é a primeira dessas dimensões a acontecer em uma sociedade ultraconectada e globalizada, em que grande parte das interações é mediada pela internet. A rede é uma fonte preciosa de informações, mas também um ótimo instrumento para as Fake news que se propagam por grupos de whatzap, o medo e pânico sendo espalhados, compartilhar informações embasadas seria uma das maiores formas de solidariedade. E essa massificação terrorista e sensacionalista dos programas de tv, não nos tem mais atraídos,quantas pessoas que preferem desligar a TV e ouvir uma musica que gosta ou orar, assim mudar o padrão vibratório de todo o planeta.


Serão longos meses pela frente e ainda pouco sabemos como isso nos afetará, mas uma coisa é certo: nada mais será o mesmo depois da pandemia do novo coronavírus. Incluindo nós mesmos e a forma como nos relacionamos.



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